As dificuldades enfrentadas na realização da reforma agrária e na implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural sustentável, fizeram os movimentos e organizações sociais do campo refletirem sobre a necessidade de articular pautas e estratégias de luta que sejam comuns a todas as organizações. Conjuntamente elaboraram um manifesto com quatro eixos centrais, que são: Reforma Agrária ampla e de qualidade e garantia dos direitos territoriais dos povos indígenas e quilombolas e comunidades tradicionais; Desenvolvimento rural com distribuição de renda e riqueza e o fim das desigualdades; Produção e acesso aos alimentos saudáveis e conservação ambiental; e Garantia e ampliação de direitos sociais e culturais.